A vida de um cristão, como de qualquer um, tem seus altos e baixos. A misericórdia de Deus, que ultrapassa todos os limites, tem tido muito trabalho nos últimos tempos. Profecias do fim dos tempos, fatos assombrosos estão “tomando conta” do mundo nos dias de hoje. A população tem sofrido preocupações e os sintomas são como “dores de parto”. Muitas vezes não se encontram caminhos e metas a seguir diante das controvérsias que há entre o mundo cristão e o mundo secular, como se fossem mundos realmente diferentes.

A busca por outras seitas cresce consideravelmente, a busca pelas facilidades, pela eleição do “eu” como único ser importante tem se tornado uma constante. Aliás, a palavra “eu” é a mais dita dentre todas as palavras egoísticas, nunca vivemos tão tomados por um mundo descentralizado, egocêntrico, jesuânico, não mais cristocêntrico, incompreensível e confuso dentro de nós mesmos.

Uma das características que tem transformado nosso mundo em um mundo doente é a falta de controle sobre nossas emoções. Não é fácil controlar as emoções diante de diversas situações que nos põem à prova diariamente, mas não é impossível encontrar os caminhos para sair delas (1Cor 10, 13). Como Deus permite a provação, também nos envia a matéria prima da vitória, tudo depende da determinação e de como eu encaro a situação, depende do meu sim ou não diante do Senhor, se sou o determinante ou se sou o agente passivo dos pensamentos negativos destruidores. Um mundo ansioso, corrido, sem tempo para um STOP NATURAL tem industrializado e enriquecido cada vez mais o comércio da depressão.

Todos são atingidos em alguma época, e o pior de tudo, afastam-se de Deus, culpam-No e retroagem, até atingirem a apostasia (perda da fé). Os antidepressivos e as medicações que induzem ao sono, como uma rota de fuga para os problemas ou como um caminho para não sentir os sintomas de uma mente agitada, ansiosa, gritando por um descanso, têm sido o mercado do século, e as pessoas têm fugido cada vez mais da verdadeira cura, mesmo estando ela tão perto, muitas vezes dentro de nós, templos do Espírito do Senhor, pois não admitem a grandeza de um Deus único, misericordioso, que está disposto a fortalecer o “eu” de cada um para que, em comunhão com Ele, cheguemos a um consenso e sejamos felizes.

Lutemos sem desanimar irmãos, pois com certeza, após o plantio da árvore, que deve ser regada, podada, os frutos virão, e, com certeza, em abundância.

Reinaldo - Coordenador RCC