Olá irmãos. A paz de Jesus...Aprofundando o sentido do que podemos chamar de “contaminações espirituais”, passamos a analisar da seguinte forma:

Começaremos de um contexto onde vemos o que são realmente contaminações, e ao mesmo tempo, veremos como evitá-las.

Para começar vamos ver o ponto principal dessas contaminações. Em outras palavras é tudo aquilo que colocamos em nosso interior através do pecado, um exemplo bíblico, é quando buscamos, por exemplo, algo com o espiritismo.

 Não vos dirijais aos espíritas nem aos adivinhos: não os consulteis para que não sejais contaminados por eles (Lev19,31).

 É pecado grave, em especial, quando conscientes desse pecado.

Temos também a palavra, ou seja, aquilo que brota do coração, pois tem poder de bendizer e amaldiçoar, edificar e destruir.

 Tg 3, 6. Também a língua é um fogo, um mundo de iniqüidade. A língua está entre os nossos membros e contamina todo o corpo; e sendo inflamada pelo inferno, incendeia o curso da nossa vida.

 Outros exemplos são as nossas atitudes, pois os atos, são antes difundidos ou planejados pelo coração ou pela mente, locais onde se alojam, em especial toda contaminação, como vimos, são os chamados vícios, quer de qualquer natureza forem, pois maculam nossa alma, feita exclusivamente por Deus para cada um de nós, e contamina (suja) todo corpo, templo do Espírito Santo.

Nesse caso, da contaminação pelo pecado, cabe-nos a confissão, a renúncia, a Eucaristia e a luta constante, pois os vícios vão e vem, são de um modo permitidos por Deus para que em nós não entre o orgulho arrogante, onde muitas vezes deixamo-nos pensar que não temos pecado ou temos a obrigação de jamais pecar, achamo-nos melhores do que os outros...Deus nos mostra dessa forma que somente Ele é Deus e nós, filhos humanos, sujeitos ao pecado, devemos nos amar, pois fazemos parte de uma mesma família. Sendo assim, o pecado, por sua vez, pode ser considerado causa de santificação para cada um de nós, ninguém chega a ser santo sem pecado, (Prov 24, 16. Porque o justo cai sete vezes..). Nesse exemplo em que é citados os justos que caem 7 vezes, 7 é número bíblico e indica infinitas, agora imagine nós....

Portanto chegar a santidade, não quer dizer sem a queda, mas com o controle dos vícios (temperança) adquiridos pela fortaleza (dom de Deus) em cada experiência, a não aceitação, a vontade de levantar quando cai, todo esforço em evitar as ocasiões de queda, o horror ao pecado, por exemplo...isso acontecerá até a consumação dos séculos, com todos nós, sem exceção.

Esses sim irmãos são os tipos de contaminações que devemos, não temer, mas evitá-la (a contaminação voluntária),  pois suponhamos que um dia os vícios tomem conta de nossas vontades e passem a ocupar o primeiro lugar ao invés de Deus, assim sendo, estaremos rumo a condenação, pois a cegueira dos vícios faz nos ver que tal pecado grave, por exemplo, não tem mais jeito, devemos conviver com ele e pronto, e através desses pecados, levar mais gente conosco para o “buraco”. Vemos assim, que somos nós então que nos condenamos.

Outro tipo de contaminação é a contaminação das virtudes, onde nós a sufocamos pelos pecados capitais, pois elas “abafam” a efusão dos dons de Deus em nós, é um tipo de idolatria espiritual, onde, novamente, não agora os vícios, mas as paixões, passam a ocupar o lugar de Deus, ou seja, damos prioridade. Os pecados capitais são: Avareza (ciúme, zelo excessivo, apego ao dinheiro), soberba (orgulho, arrogância, presunção), luxúria (sensualidade, impureza, pornografia) Ira (raiva, ódio mortal, vingança) Gula (excesso na comida ou na bebida “Fazem mal à saúde, ao corpo, afetam a vida, maior dom de Deus”), inveja (desgosto e tristeza em ver o bem do próximo, desejo violento de possuir o bem alheio) e preguiça (negligência, irresponsabilidade profissional e familiar aversão ao trabalho).

Todas elas tornam-se vícios também.....Tudo isso contamina, e muito.

O pecado que em nós habita, é a brecha aberta, no mínimo para que através dele a contaminação possa ocorrer. Daí, muitas vezes resultamos em servos murmuradores, impacientes, medrosos, preocupados, fracos, e até enfermos, com insônia, atormentados, etc... Por isso, a fonte de cura, como citado nos casos anteriores, continuam sendo a confissão, missas, santos terços, Eucaristia, obras de caridade, perdão. Destacamos então a permanência que mais puder em “estado de graça”....tudo que fizer de acordo com a palavra de Deus, tem influência nesse processo de “descontaminação”, É como que correr atrás do prejuízo, e mais ainda, como já falamos, dos vícios e tudo mais, devemos acrescer também as orações de renúncia, que é a base dos ministérios de cura e libertação...Tudo isso sem desespero, medo, mas com muita calma e tranqüilidade, o que também não quer dizer relaxar.

Todos os tipos de orações devem ser feitas com muito amor, deixando o Espírito Santo nos conduzir, deve haver devoção e fé, crendo sempre no poder de Jesus, no seu amor por cada um de nós, de um modo especial, pelos seus servos, aqueles que O seguem, os quais Ele JAMAIS abandona.

 Js 1, 5. Enquanto viveres, ninguém te poderá resistir; estarei contigo como estive com Moisés; não te deixarei nem te abandonarei.

 Is 44, 2. Eis o que diz o Senhor que te criou, que te formou desde o seio materno e te socorreu: nada temas, Jacó, meu servo, meu Israel, a quem escolhi!

 Tudo que se faz para a glória do Senhor leva o homem à perfeição, onde tem Deus, o demônio não habita.

Reinaldo – Coordenador/RCC